Fazer Melhor

Eletrólise de Membrana

A melhor tecnologia disponível 

O arranque da tecnologia bipolar (eletrolisadores AZEC-B1) efetivou-se em 2002, após decisão de investimento em 2000, por substituição das antigas eletrólises de mercúrio, passando a totalidade da produção de cloro, hidrogénio e soda cáustica na BONDALTI a ser feita usando tecnologia limpa, de membrana, enquadrando-se ainda hoje nas MTD conforme BREF (BAT reference documents) emitido pelo European IPPC Bureau para a indústria cloro álcalis. 

Esta decisão de converter a tecnologia de mercúrio, cerca de 17 anos antes de entrar em vigor a proibição de utilização de mercúrio para produção de cloro, mostra o empenho da BONDALTI para com o meio ambiente, optando sempre por aplicar e melhorar os seus processos, selecionando alternativas e tecnologias amigas do ambiente.    

A secção da eletrólise de salmoura consiste, essencialmente, de nove eletrolisadores AZEC-B1 e 14 eletrolisadores MGC23. A salmoura purificada proveniente da Secção de Tratamento de Salmoura é alimentada ao compartimento anódico, onde o cloro gasoso e a salmoura diluída são produzidos. 

Por outro lado, soda cáustica é alimentada ao compartimento do cátodo dos eletrolisadores, sob concentração controlada, de modo a produzir soda cáustica aproximadamente a 32%. Esta soda cáustica é posteriormente enviada para a instalação de Concentração de Soda. 

Os nove eletrolisadores AZEC-B1, tecnologia mais recente, estão ligados eletricamente em paralelo e o circuito completo é operado a uma taxa de corrente contínua constante controlada no retificador. Cada eletrolisador bipolar tem 62 células, e a voltagem de cada elemento é cuidadosamente monitorizada usando software específico, que permite à BONDALTI seguir a evolução de voltagem dos diferentes elementos garantindo a máxima performance do equipamento e uma operação segura da eletrólise.