A renovada Estação Biológica de Mértola foi palco da apresentação da Cátedra Caça e Biodiversidade, uma iniciativa que tem como objetivo o aprofundamento do conhecimento científico sobre as espécies cinegéticas e a sua gestão adequada, num quadro de valorização dos recursos naturais, da biodiversidade e dos ecossistemas.
Este projeto é cofinanciado pela Bondalti, que assume a qualidade de patrono, e conta com o suporte científico do BIOPOLIS / CIBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, naquele que é mais um bom exemplo de ligação entre a academia e o sector empresarial.
Para os promotores, trata-se de um importante passo com vista à implementação de boas práticas de gestão das espécies cinegéticas e do território, acompanhado de um aumento da capacitação técnica e do reforço da ligação entre ciência, território e políticas públicas.
O evento de apresentação, que decorreu no âmbito das III Jornadas da Caça de Mértola, contou com a presença do secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, e do presidente da autarquia local, Mário Tomé, bem como de representantes das várias entidades ligadas ao projeto.
Além da Bondalti e do CIBIO, a Cátedra envolve ainda com outros parceiros, nomeadamente a Sociedade Agrícola do Vale de Perditos; a Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade; a Sociedade Agrícola da Brava – Agricultura, Pecuária e Turismo; o Município de Mértola e a FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
André Oliveira, do departamento de Sustentabilidade e Transição Climática da Bondalti, destacou que “este é mais um passo no nosso programa de responsabilidade corporativa ‘Together Matters’ e, em particular, do seu pilar ‘+Natureza’, no âmbito do qual assumimos objetivos concretos para a proteção da biodiversidade e a valorização do capital natural, procurando conjugar a nossa atividade com o respeito pelos limites ecológicos do planeta”.
Prosseguir impacto positivo
A Cátedra de Caça e Biodiversidade vem dar continuidade à relação sólida que a companhia tem vindo a construir com vários dos parceiros nesta zona do país, no âmbito do projeto Habitat Perditos, no vale do Guadiana, onde o BIOPOLIS desenvolve trabalho de campo.
Lançado em 2017, este projeto constitui uma das iniciativas mais emblemáticas da empresa em matéria de biodiversidade, com resultados relevantes na preservação de espécies ímpares como o lince-ibérico e a águia-imperial-ibérica, bem como na recuperação dos ecossistemas naturais.
